Laboratório de Etnografia e Estudos em Comunicação, Cultura e Cognição

Organizado em 2002 como Grupo de Pesquisa em Comunicação, Cultura e Cognição e creditado pelo CNPq e PROPPi (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação) da UFF, o LEECCC nasceu com o objetivo enfatizar a etnografia como suporte metodológico em diferentes frentes de pesquisas, extensão acadêmica e consultoria/tutoria intelectual.

Conheça mais sobre o LEECCC aqui.

LINHAS DE PESQUISA

O LEECCC desenvolve um trabalho de investigação na interface e encontro das questões COMUNICATIVAS com as de natureza CULTURAL e COGNITIVA. O eixo de nosso estudo localiza-se nos processos de INTERAÇÃO SOCIAL, isto é, as SOCIALIDADES resultantes dos encontros dos atores/sujeitos e a consequente PRODUÇAO DE SUBJETIVIDADE e seu corolário, os ENGATILHAMENTOS COGNITIVOS na geração nos modos de produção da presença no mundo da vida dos sujeitos e atores.

Como resultado destas interseções emergem sistemas de produção da memória, formas de locomoção, de percepção, de linguagem, de moral bem como perspectivas de mundo, gerando, por certo, regimes de forças que potencializam-se a partir daquelas práticas aludidas: comunicação, cultura e cognição.

Em sendo assim, as atividades do LEECCC organizam-se em várias linhas de pesquisa com o objetivo de garantir a produção empírica e analítica sob uma perspectiva multidisciplinar, mas com um olhar intenso e extenso para a problemática das interações em uma sociedade que cada vez mais faz emergir a diferença como ferramenta da governabilidade.

Na sociedade contemporânea, a interação da vida cada vez mais encontra-se modelada e centrada na extensiva paisagem midiática organizada pela rede tecnológica eletro-eletrônica. Deste modo, a emergência da comunicação tecnologicamente mediada promove uma ilusão da aceleração do curso da vida e atua de modo austero, instaurando uma remodulação das relações entre o comportamernto corporal dos sujeitos e as práticas rituais e performáticas que os dirige nos seus agenciamentos políticos e cognitivos cotidianos.

O olhar que imprimimos adota a perspectiva da articulação colonialidade / modernidade pois desejamos avançar a análise do reconhecimento do lugar dos corpos dos atores-sujeitos brasileiros como resultante de uma contextualização política e cognitiva da força internalizada e distribuida do poder colonial, fator de uma sujeição ainda não suficientemente investigada.

As linhas se organizam como a seguir:

 

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